Os cálculos urinários, mais conhecidos como pedras nos rins, são uma doença de alta incidência na população, sendo mais frequente em homens do que em mulheres. Além da temida “cólica de rins”, podem causar infecções, sangramentos e perda da função renal, dentre outras complicações.

Existem vários tipos de pedras, de diferentes tamanhos e graus de dureza, podendo estar localizadas nos rins, na bexiga ou nos ureteres (canais que levam a urina desde o rim até a bexiga). Cerca de 65% das pedras são formadas por oxalato ou fosfato de cálcio. Aproximadamente 10% são compostas por ácido úrico. Outras substâncias também são encontradas de forma mais rara, como cistina ou estruvita.

Atualmente se sabe que a obesidade, o diabetes, a ingesta inadequada de água, o excesso de sal e proteína de origem animal, principalmente pelo consumo excessivo de produtos industrializados, além de distúrbios metabólicos, ambientais (lugares de clima mais quente), fatores genéticos e anatômicos, tudo isso contribui para a formação de cálculos nas vias urinárias.

O diagnóstico exato da localização, do formato, tamanho e densidade (grau de dureza) dos cálculos é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, raio x e tomografia computadorizada . Estas informações permitem ao médico indicar o tratamento mais adequado para cada caso.


O tratamento das pedras nos rins tem evoluído rapidamente nos últimos anos. O desenvolvimento tecnológico tem permitido o surgimento de aparelhos mais modernos e flexíveis, utilizando o Holmium Laser para fragmentação. Desta forma, é possível o acesso a cálculos por meio da ureteroscopia (endoscopia das vias urinárias), evitando incisões. Tais métodos têm apresentado boa eficácia, com recuperação, na maioria dos casos, de forma rápida e com menor desconforto.

Hábitos de vida saudável, com controle da obesidade, prática de atividades esportivas, ingesta adequada de líquidos (tomar água em quantidade suficiente para urina sempre ficar clara), consumo moderado de sal e de proteínas de origem animal, consumo de frutas cítricas, todos são importantes para se evitar a formação de cálculos e sua recidiva.

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